“A força do conhecimento garante a serenidade”

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Francine Borges Hentges, especial para Francisca

Comemoro meu aniversário no dia 17 de março. Neste 2020, completei 45 anos. Foi um dia de semana normal de trabalho, com reflexões sobre a vida, felicitações, abraços, alegrias etc. Porém, foi o dia em que o Brasil decretou quarentena por causa do novo coronavírus, fato que ficará marcado no registro da data em minha vida. Vinha acompanhando o assunto pelos noticiários, pois vários outros países já estavam em quarentena, e era esperado que em algum momento o vírus chegaria ao Brasil e passaríamos por algo parecido.

Assim que os primeiros comentários de pessoas próximas começaram a chegar, afirmando que logo passaria, eu sabia que não seria bem assim. Sabia, porque fui buscar mais informações, e não me limitei à mídia ou ao sensacionalismo dos conhecidos, que normalmente repassam informações sem fundamento, recebidas de quem não tem conhecimento sobre o assunto. Mas não foi sempre assim: antes, eu costumava acreditar em todas essas notícias sem duvidar, pois não tinha os conhecimentos que tenho hoje em relação à mente, pensamentos e tantas outros conceitos que a Logosofia me ajudou a desenvolver.

Comecei a preparar minha mente para as dificuldades que poderiam acontecer. Mesmo sabendo que, se tomasse os devidos cuidados, nada de mal viria pela frente, a mim ou aos meus filhos, jamais havia passado antes por uma situação como aquela. Não tinha vivências que pudesse recordar para retirar elementos de valor para colaborar. Foi principalmente nessa parte que comecei a recolher elementos da Logosofia para me auxiliar.

Estudo essa ciência há seis anos. Pelo método que a Logosofia ensina, aprendi a olhar para dentro de mim mesma para resolver qualquer problema. Aprendi a não colocar a vida dentro do problema, mas o problema dentro da vida. Aprendi que os pensamentos são entidades psicológicas autônomas, com vida própria e se reproduzem na mente. Aprendi, ainda, que devo observar, classificar e selecionar meus pensamentos, entre tantas outras compreensões e conceitos novos.

Destaco o conhecimento sobre os pensamentos, pois nessa pandemia foi o conhecimento que mais usei para me manter calma, serena, podendo colaborar com os familiares que não têm esse conhecimento, organizando minha nova rotina na condição de isolamento, planejando as questões do meu trabalho, dos estudos dos meus filhos, planejando novas formas de lazer, aprendendo novas atividades e me mantendo forte e equilibrada, acima de tudo.

Não é fácil, pois os pensamentos comuns da massa, que disseminam o medo e o sensacionalismo, muitas vezes me fizeram fraquejar. Fiquei ansiosa, mas nesses momentos pude comprovar a eficiência dos conhecimentos logosóficos, que me permitem reconhecer tais pensamentos negativos, e me dão elementos para superá-los, restaurando o equilíbrio e a felicidade de uma vida grata, feliz, plena e capaz de realizar um processo de evolução consciente.

Francine Borges Hentges, corretora de seguros e docente na Fundação Logosófica de Joinville

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