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Estamos no alto verão, época do ano em que costumamos ficar mais expostos ao sol, e, por isso, devemos tomar alguns cuidados com a pele para que não tenhamos queimaduras no presente e câncer de pele no futuro.
Moramos em uma região com índice elevado de câncer de pele. Para evitar riscos é importante restringir a exposição à radiação solar. Para isso, é sempre necessário o uso de filtro solar (fator mínimo 30), que deve ser reaplicado ao longo do dia.
Se a pessoa estiver fazendo alguma atividade ao ar livre, é importante que as reaplicações sejam frequentes, e que o protetor solar seja menos líquido, para que não saia muito rapidamente quando a pessoa sua ou entra na água. Por isso, existem filtros solares próprios para praia e piscina e para atividades esportivas.
Além do filtro solar, toda ajuda é bem-vinda para nos proteger do sol. Roupas de mangas longas com proteção UV, guarda-sol, chapéu, óculos escuros… Quanto mais branca é a pele, menos protegida ela é contra os raios solares, por isso os cuidados têm que ser maiores.
Lembrando, sempre, que os pais são responsáveis por proteger a pele dos pequenos. É importante que, a partir dos 6 meses de idade, já se use filtro solar próprio para crianças. Proteger a pele dos pequenos com roupas com proteção UV (ultravioleta) e chapéu é recomendável, uma vez que eles gostam de brincar na água, rolar na areia e o filtro solar tende a sair com mais facilidade.
Essas recomendações para proteger a pele de crianças e adolescentes ajudam a evitar a maior parte dos problemas de pele causados pelo sol na vida adulta, como cânceres, melasmas (manchas) e alterações vasculares (pele mais grossa e vermelha no colo).
A proteção solar precisa ser feita em todas as fases da vida. Desde o nascimento até a terceira idade. O idoso muitas vezes já teve uma exposição solar grande durante a vida e pouco exposição adicional pode ser o suficiente para gerar um câncer de pele.
Em caso de qualquer lesão de pele recente que sangre ou com alterações de cor e forma, é importante procurar um dermatologista. O tratamento é mais fácil quando se está num momento ainda inicial, quando a lesão ainda é pequena e, se for necessário cirurgia para removê-la, o dano estético será menor.