Cuidado com o sol ajuda a evitar o câncer de pele

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Carin Andrade, dermatologista no ambulatório de Dermatologia do Centro Clínico Dona Helena, de Joinville 

Estamos no alto verão, época do ano em que costumamos ficar mais expostos ao sol, e, por isso, devemos tomar alguns cuidados com a pele para que não tenhamos queimaduras no presente e câncer de pele no futuro.

Moramos em uma região com índice elevado de câncer de pele. Para evitar riscos é importante restringir a exposição à radiação solar. Para isso, é sempre necessário o uso de filtro solar (fator mínimo 30), que deve ser reaplicado ao longo do dia.

Se a pessoa estiver fazendo alguma atividade ao ar livre, é importante que as reaplicações sejam frequentes, e que o protetor solar seja menos líquido, para que não saia muito rapidamente quando a pessoa sua ou entra na água. Por isso, existem filtros solares próprios para praia e piscina e para atividades esportivas.

Além do filtro solar, toda ajuda é bem-vinda para nos proteger do sol. Roupas de mangas longas com proteção UV, guarda-sol, chapéu, óculos escuros… Quanto mais branca é a pele, menos protegida ela é contra os raios solares, por isso os cuidados têm que ser maiores.

Lembrando, sempre, que os pais são responsáveis por proteger a pele dos pequenos. É importante que, a partir dos 6 meses de idade, já se use filtro solar próprio para crianças. Proteger a pele dos pequenos com roupas com proteção UV (ultravioleta) e chapéu é recomendável, uma vez que eles gostam de brincar na água, rolar na areia e o filtro solar tende a sair com mais facilidade.

Essas recomendações para proteger a pele de crianças e adolescentes ajudam a evitar a maior parte dos problemas de pele causados pelo sol na vida adulta, como cânceres, melasmas (manchas) e alterações vasculares (pele mais grossa e vermelha no colo).

A proteção solar precisa ser feita em todas as fases da vida. Desde o nascimento até a terceira idade. O idoso muitas vezes já teve uma exposição solar grande durante a vida e pouco exposição adicional pode ser o suficiente para gerar um câncer de pele.

Em caso de qualquer lesão de pele recente que sangre ou com alterações de cor e forma, é importante procurar um dermatologista. O tratamento é mais fácil quando se está num momento ainda inicial, quando a lesão ainda é pequena e, se for necessário cirurgia para removê-la, o dano estético será menor.

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