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26/05/2020Um dos fatores mais positivos de um tempo de extrema dificuldade e muita tristeza é o sentimento de solidariedade que se espalha entre as pessoas, mobiliza o poder público, grupos de cidadãos, empresas e entidades que unem forças para fazer frente à maior pandemia deste século. Em São Francisco do Sul, parceria da prefeitura com Associação Empresarial (Acisfs), Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) e várias empresas da cidade viabiliza a aquisição de uma série de equipamentos e recursos para o combate ao vírus no município. A cidade já recebeu um gasômetro, usado para medir os níveis de gás carbônico e oxigênio no sangue, um ultrassom e mais 1.030 testes rápidos para detecção do coronavírus. Com o novo gasômetro, de alta tecnologia, os exames para medir oxigênio no sangue, que eram mandados para Joinville, serão realizados com maior agilidade no município. A doação dos outros 500 testes rápidos, totalizando 1.030 para o município, foi feita pela Praticagem São Francisco (PSF). A Norsul doou um ultrassom portátil, que auxilia diretamente no acompanhamento de doenças crônicas de pacientes com a Covid que chegam em gravidade aos espaços de saúde. “A iniciativa privada está nos ajudando diretamente nesse grupo de ações para o combate ao coronavírus. Só temos a agradecer aos parceiros, as doações e a sensibilidade com a nossa cidade e com o nosso povo francisquense. Juntos somos mais fortes”, ressalta o prefeito Renato Gama Lobo. Ao longo da semana, serão divulgadas mais uma série de entregas de equipamentos e materiais, que resultarão no Centro de Recuperação Clínica para auxílio do combate a Covid, espaço que será estabelecido em breve no Ginásio Dauro Stazak, na escola Waldemar da Costa. E o Lions Clube de São Francisco do Sul fez a entrega de 50 máscaras de acrílico para a Secretaria de Assistência Social para serem distribuídas a moradores em situação de vulnerabilidade.
Em Araquari, a rede de solidariedade, que reúne pessoas para confecção e distribuição de equipamento de segurança, exibe belas cenas, como o varal de máscaras no portão do Centro de Educação Infantil Bruno Magalhães, no Itinga. O morador pode pegar quantas precisar para a família, sem pedir ou pagar. O mesmo ocorre no CEI Maria de Lurdes Max, no Icaraí. A rede de solidariedade conta ainda com os dois Centros de Referência de Assistência Social, Itinga e Porto Grande, com o Grupo da Melhor Idade Arco-íris, do Centro, e com a Fundação Municipal de Cultura de Araquari. São servidores públicos e cidadãos em prol de um mesmo objetivo: garantir a proteção de todos.
A diretora do CEI Bruno Magalhães, Aline Supriano Teixeira, conta que toda a equipe da unidade colabora de alguma forma na confecção das máscaras. Desde o início de maio, já foram produzidas e distribuídas gratuitamente mais de 300 unidades. Mesmo sem aulas, há pouco mais de dois meses, os profissionais da Educação trabalham em forma de plantão e resolveram utilizar o tempo disponível para ajudar o próximo. “Sentimos a necessidade de contribuir com a nossa comunidade neste momento difícil.” No CEI Maria de Lurdes Max, as máscaras feitas de TNT (um tipo de tecido) também são colocadas em um varal em frente à unidade. A diretora, Jeandrini Jeane de Aquino, conta que os professores produzem cerca de 50 máscaras por dia. “É um projeto que está dando muito certo. Nós vimos as pessoas passando e pegando. É muito gratificante.”
Em Araquari, o uso de máscaras é obrigatório para quem trabalha ou frequenta repartições públicas, comércios, empresas, para realizar atividades físicas e frequentar espaços públicos. A Prefeitura de Araquari também está fazendo a distribuição gratuita de 30 mil máscaras de tecido para os moradores que fazem parte do grupo de risco, em situação de vulnerabilidade social e indígenas.