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20/05/2020Passados mais de três meses da primeira notificação de Covid-19, no Brasil, está claro que os ventiladores pulmonares artificiais são cruciais para o tratamento dos estados graves da doença causada pelo novo coronavírus. Estima-se que cada respirador possa salvar de 10 a 20 pessoas.
E Santa Catarina cumpre um papel importante na corrida por mais respiradores, escassos no mercado, para equipar hospitais em diferentes regiões do País.
Com apoio da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), coordenada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), empresas brasileiras contribuem para aumentar a fabricação nacional de respiradores pulmonares.
Um grupo de indústrias reunidas em cinco projetos tem o potencial de produção mensal de até 7,2 mil ventiladores hospitalares, após as aprovações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A Iniciativa + Respiradores é coordenada pelo Senai Nacional e tem a liderança técnica do Senai/SC, com apoio da Associação Catarinense de Medicina (ACM).
Os projetos envolvem ações diversificadas. Uma delas foi a articulação entre a Novitech (São Bernardo do Campo-SP) e a Whirlpool, para o incremento da produção.
No caso da GreyLogix (Mafra), DeltaLife (São José dos Campos-SP), Fanem (Guarulhos-SP) e VentLogos (Vitória-ES), profissionais dos institutos Senai de Inovação em Sistemas de Manufatura, de Joinville, dão apoio ao desenvolvimento dos equipamentos ou ao processo produtivo.
“O agravamento da crise elevou substancialmente a procura por respiradores e por seus componentes, tanto no mercado mundial como no Brasil”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. “Essas estratégias da FIESC, Senai e ACM ajudam a buscar soluções dentro do prazo restrito que temos”, diz.