Cruzeiros de volta: São Francisco recebe luxoso navio de turismo Amadea

O fim da tarde de terça-feira, dia 14, será diferente, em São Francisco do Sul, com a chegada dos cerca de 650 passageiros do navio Amadea. De bandeira alemã, o navio saiu da Riviera Francesa e passou pela costa brasileira por destinos como Fortaleza, Salvador, Búzios, Rio de Janeiro, Parati e Ilha Bela. São Francisco do Sul é a última escala turística, antes da embarcação seguir para o Rio Grande do Sul, para os procedimentos de emigração. “Esta escala passa por alguns dos principais destinos do país e integramos este roteiro. Queremos proporcionar uma experiência memorável aos passageiros e que eles levem boas lembranças do município”, diz a secretária de Turismo, Jamille Douat.

Com essa intenção, a prefeitura de São Francisco, por meio da secretaria de Turismo, promove eventos artísticos, com a participação da Fundação Cultural. Além disso, a agência de receptivo, contratada pelo navio, está comercializando dois passeios aos passageiros: um dos roteiros para a região das praias com visita ao Forte Marechal Luz e um passeio a pé, pelo Centro Histórico. “Visitar o Centro Histórico já é uma imersão cultural fantástica tendo em vista nossa arquitetura que leva nossos visitantes a uma viagem no tempo. As apresentações serão um toque especial”, destaca o prefeito em exercício Walmor Berretta Júnior.

No ano passado, a vinda do navio Seven Seas Explorer marcou a retomada de escalas na cidade. Foram cinco anos sem que navios de passageiros passassem pelo município. “Intensificamos o trabalho de prospecção junto às companhias mostrando o potencial de São Francisco do Sul que tem uma condição única no que se refere à estrutura náutica. O resultado tem sido positivo, pois temos outras escalas confirmadas”, comenta a secretária Jamille.

Para 2021, estão confirmadas duas escalas. O navio Seven Seas Voyager chega em janeiro e, em outubro, o Crystal Endeavor. Já em 2022, mais passageiros de cruzeiro chegam com o navio Hanseatic Inspiration. Além da condição natural do mar, recente estudo de batimetria, contratada pelo Porto Público, apontou que embarcações de maior comprimento podem fundear no ponto 1, ou seja, em local próximo da orla do Centro Histórico. A cidade ainda conta com a estrutura do píer. A obra, que estava parada, foi retomada e concluída em 2019, permitindo a atracação de embarcações de pequeno e médio porte e facilitando ao acesso dos chamados “tenders” que fazem o transporte dos passageiros dos cruzeiros.